Gusttavo Lima teve sua prisão ordenada pela Justiça de Pernambuco nesta segunda-feira (23), no âmbito da Operação Integration, que também resultou na detenção de Deolane Bezerra, suspeita de lavagem de dinheiro. O cantor sertanejo se tornou alvo das investigações devido à sua conexão direta com José André da Rocha Neto, proprietário da empresa Vai de Bet, da qual Lima é sócio desde julho. Através de sua assessoria, o artista classificou a decisão como injusta e desprovida de bases legais.
No início do mês, Gusttavo Lima e José André da Rocha Neto estiveram juntos em uma viagem à Grécia, onde o cantor celebrou seu aniversário. Além de José, também estava presente Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, que é outra foragida listada pela Interpol.
Entenda o pedido de prisão para Gusttavo Lima
O portal Notícias da TV teve acesso ao documento onde a juíza Andréa Calado da Cruz emitiu o mandado de prisão do embaixador. No documento, ela afirma que o artista ofereceu abrigo aos foragidos, que não voltaram ao Brasil após a viagem realizada em seu avião. A polícia concluiu que o casal de investigados tentou evadir-se da justiça.
Gusttavo Lima teria ajudado foragidos
Os suspeitos utilizaram o jatinho de Gusttavo Lima, que fez paradas em Atenas e Kavala, na Grécia, além das Ilhas Canárias, na Espanha. Os documentos indicam que José Neto e Aislla Sabrina podem ter permanecido em um desses três locais para tentar enganar a polícia. O casal está com o nome na Interpol e podem ser detidos pela polícia internacional.
Foi identificada uma movimentação financeira suspeita nas contas bancárias de Gusttavo Lima, que adquiriu 25% da empresa Vai de Bet em julho. As investigações revelaram que Nivaldo Batista Lima, o nome de nascimento do cantor, recebeu cinco transferências que somaram R$ 1.350.000. Além disso, ele também esteve envolvido em várias transações bancárias de montantes significativos com as empresas investigadas na operação.