A juíza Andrea Calado, da 12ª Vara Criminal de Pernambuco, destacou a fortuna de Gusttavo Lima e do empresário Boris Padilha ao decretar a prisão preventiva de ambos, no contexto de uma investigação sobre lavagem de dinheiro ligada ao jogo do bicho e jogos de azar.
Esse caso também envolveu a influenciadora Deolane Bezerra no início do mês. A magistrada enfatizou que a riqueza não deve ser usada como uma defesa contra a Justiça. “A riqueza não deve servir como um escudo para a impunidade, nem como um meio de escapar das responsabilidades legais”, disse.
Prisão de Gusttavo Lima é decretada em conjunto com outras ações
Além da prisão, a decisão inclui o bloqueio de contas bancárias, suspensão de passaporte e do registro de armas de Gusttavo Lima e Boris Padilha. A ação da Justiça ressalta a importância de garantir que a riqueza e a influência não sirvam para garantir impunidade, mostrando um exemplo claro de que todos devem responder por seus atos, independentemente de sua posição financeira.
Juíza decreta prisão do cantor Gusttavo Lima
Apesar da recomendação contrária do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que considerou a prisão desnecessária, a juíza argumentou que a manifestação do MPPE foi “breve e sem fundamentação sólida.”
Isso a levou a seguir com a decisão de deter os acusados, contrariando o parecer da promotoria. O nome verdadeiro de Gusttavo Lima, Nivaldo Batista Lima, já foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o que significa que ele pode ser preso a qualquer hora.