A recente detenção de Deolane Bezerra em Pernambuco continua a repercutir, especialmente dentro da Colônia Penal Feminina de Buíque, onde ela está cumprindo pena. Segundo o jornalista Josival Ricardo, do SBT, a presença da influenciadora na prisão gerou desconforto entre as demais detentas, que protestaram contra o tratamento diferenciado que ela tem recebido. As internas aproveitaram a atenção gerada pela prisão de Deolane para levantar suas próprias queixas sobre as condições precárias da unidade prisional, ressaltando a insatisfação com a disparidade no tratamento.
A penitenciária, projetada para abrigar 107 detentas, atualmente acolhe 264, refletindo um problema recorrente de superlotação no sistema prisional brasileiro. O tratamento especial dado a Deolane, que está em uma cela individual, gerou revolta, já que a maioria das presas enfrenta condições degradantes.
Tratamento especial com Deolane Bezerra gera revolta
O repórter destacou que, como forma de protesto, as detentas exigiram melhores condições de vida, denunciando a precariedade das instalações e reivindicando melhorias nas estruturas da penitenciária, que não foram supridas pelas pequenas reformas já realizadas.
Mesmo com a atenção da administração da penitenciária, as reformas, como a simples pintura das paredes externas, não satisfizeram as demandas por dignidade e direitos básicos. A situação ganhou visibilidade também fora dos muros da prisão, chamando a atenção para a desigualdade no tratamento das detentas. Enquanto isso, Deolane Bezerra teve que adaptar-se a uma nova realidade, muito distante de seu estilo de vida luxuoso, incluindo uma alimentação simples dentro da prisão, como revelado pelo jornalista.
Advogada também é investigada
Além das repercussões dentro do presídio, a advogada de Deolane, Adélia Soares, ex-participante do Big Brother Brasil, também está enfrentando complicações. Ela está sendo investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal por envolvimento em crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.
As autoridades apontam que Adélia teria se associado a um grupo de origem chinesa para abrir empresas de fachada, possibilitando a operação ilegal de jogos de azar no Brasil, o que agravou ainda mais a situação jurídica envolvendo Deolane e sua equipe. As investigações revelaram que uma das empresas abertas pela advogada utilizou documentação falsa e operava de forma ilícita, fraudando operações de câmbio e utilizando CPFs de pessoas falecidas para movimentar recursos ao exterior.