Além de Deolane, processo judicial vem à tona e inclui Carlinhos Maia e Virginia Fonseca

Seguidora pede mais de R$ 1 milhão na Justiça, pois os famosos a teriam incentivado a apostar através de suas publicações.

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Deolane Bezerra foi novamente presa nesta terça-feira (10) por violar as condições de seu regime domiciliar, sendo transferida para a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco. Além dos problemas que a levaram à prisão, ela pode estar prestes a enfrentar uma perda financeira significativa de R$ 1 milhão.

A seguidora Arianny Rosa Pereira, de 31 anos, entrou com um processo contra Deolane, Virgínia Fonseca e Carlinhos Maia, alegando ter perdido R$ 322 mil em apostas feitas por meio de aplicativos promovidos pelos três influenciadores. Segundo Arianny, os famosos a teriam incentivado a apostar através de suas publicações. O processo está sendo conduzido pelo Tribunal de Justiça de Goiás.

Seguidora pede mais de R$ 1 milhão na Justiça

Arianny está buscando uma indenização de R$ 1,1 milhão. Ela relatou em entrevista que os influenciadores exibiam seus ganhos com apostas, o que a fez acreditar que poderia obter o mesmo sucesso. Motivada pelos anúncios, ela começou a apostar em setembro do ano passado, utilizando seu dinheiro acumulado durante as férias. A confiança nos influenciadores, todos figuras públicas de grande visibilidade, a levou a continuar apostando, mesmo após começar a perder quantias significativas.

Mulher chegou a usar dinheiro de herança em apostas

Em meio à crise financeira, Arianny chegou a utilizar o dinheiro da herança do pai, que estava reservado para tratamentos de saúde, na tentativa de recuperar as perdas. Essa situação afetou gravemente sua vida familiar, especialmente a relação com seu pai, que depende desse dinheiro para seus cuidados médicos. Além dos prejuízos financeiros, Arianny desenvolveu problemas psicológicos, perdendo noites de sono e necessitando de internação em uma clínica psiquiátrica. Ela decidiu entrar com a ação para recuperar suas perdas, argumentando que, se o ato de apostar é ilegal, não deveria ser amplamente promovido no país.