Na reta final de Renascer, a trama finalmente volta a dar destaque às entidades sobrenaturais do folclore brasileiro, assim como na primeira fase. O autor Bruno Luperi intensifica a relação de Inocêncio (Marcos Palmeira) com a criaturinha, introduzindo um novo vilão do qual o fazendeiro não pode mais escapar.
Na versão de 93 da novela das nove da Globo, a criaturinha era muito mais presente e interagia diretamente com o protagonista, então interpretado por Antonio Fagundes. No remake, o fazendeiro recebe apenas intuições do Além.
Promessa se arrastou por meses em Renascer
Segundo Daniel Farad, do Notícias da TV, um erro que se tornou evidente no remake foi a falta de presença da criaturinha, especialmente quando comparado à sequência em que Joana (Alice Carvalho) o enfrenta para salvar Tião Galinha (Irandhir Santos).
A cena, que trouxe Joana frente a frente com o bode preto, mereceu elogios pelo texto de Luperi e a direção de Gustavo Fernandez, além de quebrar o ritmo monótono que vinha dominando a trama. A clássica batalha entre o bem e o mal não deixou o público indiferente, trazendo um momento de grande tensão e emoção.
Inocêncio perde proteção na novela das nove da Globo
Como antecipado pelo Notícias da TV, José Inocêncio enfrentará um antigo inimigo após perder a proteção do seu amuleto. Ele sofrerá uma terceira emboscada após ressuscitar Venâncio (Fábio Lago), o pai de Maria Santa (Duda Santos), cujo espírito estará preso dentro de uma fantasia.
Teca (Lívia Silva) será a primeira a notar a presença maligna por trás da máscara de boi, chegando a colocar um celular embaixo do nariz da figura para comprovar que ele está respirando, semelhante ao antigo teste com espelho usado para verificar se alguém estava realmente morto.