Silvio Santos, um dos maiores ícones da televisão brasileira, faleceu no último sábado, 17 de agosto, em São Paulo, devido a uma broncopneumonia resultante de uma infecção pelo vírus da influenza A (H1N1). A notícia surpreendeu a todos, pois muitos acreditavam na imortalidade do apresentador. Mesmo após sua partida, seu legado permanece vivo na memória do público. Muitas pessoas têm expressado o desejo de visitar seu túmulo, localizado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo.
Segundo o jornal O Globo, o acesso ao cemitério é bastante restrito. Sendo um local sagrado, apenas aqueles que seguem a religião judaica têm permissão para entrar. Nos últimos dias, devido ao aumento do interesse das pessoas, a segurança no local foi reforçada para controlar quem pode ou não acessar o cemitério.
O cemitério é administrado pela Chevra Kadisha de São Paulo, que enfatiza que o local é considerado um templo sagrado. Por essa razão, o acesso não é aberto ao público. De acordo com a tradição judaica, até mesmo os judeus normalmente não realizam homenagens no local de sepultamento. Assim, o cemitério mantém um ambiente bastante reservado, sem o fluxo de visitantes que geralmente se vê em outros locais.
Despedida de Silvio Santos
O enterro de Silvio Santos ocorreu no domingo, dia 18, no mesmo cemitério. A cerimônia foi bastante íntima, com a presença apenas de familiares e amigos próximos. Entre os presentes estavam suas filhas Patricia Abravanel e Daniela Beyruti, além do neto Thiago Abravanel, todos chegando discretamente ao local, em respeito ao estilo reservado que Silvio sempre manteve.
Silvio Santos dispensou holofotes após a sua partida
Curiosamente, Silvio Santos já havia deixado instruções claras sobre como desejava que fosse o seu funeral. Ele não queria um velório público nem um grande alarde sobre sua partida. Sua vontade era que a cerimônia fosse simples e sem exploração de sua morte, e a família respeitou completamente seus desejos.