A notícia sobre a morte do apresentador Silvio Santos impactou os brasileiros. O país está em luto com a partida de um dos maiores ícones da comunicação brasileira. Ele faleceu durante a madrugada deste último sábado, 17 de agosto. O famoso estava internado para tratar de complicações após contrair o vírus Influenza A – H1N1.
Silvio Santos morreu em decorrência de uma broncopneumonia, conforme informado em boletim médico. O óbito gerou grande repercussão na mídia e vários famosos se manifestaram lamentando a perda. Muitas pessoas não sabem, mas o apresentador seguia a mesma religião dos seus pais.
Qual era a religião do apresentador Silvio Santos?
Senor Abravanel, nome de batismo do empresário, tinha a mesma fé e seguia a mesma religião dos pais: o judaísmo. Inclusive, esse seria um dos motivos do dono do SBT não abrir espaço na emissora paulista para apresentação de programas religiosos. Vale ressaltar que o apresentador costumava frequentar cultos evangélicos para poder acompanhar as filhas e a esposa.
Apesar disso, ele nunca abandou a religião judaica. Ele tinha o costume de frequentar a sinagoga com regularidade. Silvio Santos também não tinha problemas em falar abertamente sobre a sua fé. Por ser judeu, a despedida do famoso vai ser um pouco diferente e os fãs não terão a oportunidade de se despedir.
Geralmente, quando acontece a morte de uma celebridade, os familiares costumam fazer um velório aberto ao público. No entanto, a família Abravanel decidiu acatar o último pedido do apresentador. Ele pediu que não explorassem a sua imagem e fizessem um funeral com os costumes judaicos.
Funeral judaico
A família Abravanel divulgou uma carta aberta explicando ao público o motivo de não haver um velório para o apresentador Silvio Santos. Eles deixaram claro que estavam atendendo o desejo do empresário. O sepultamento deve ocorrer neste domingo, 18 de agosto. De acordo com a tradição judaica o ideal é que o corpo do falecido seja enterrado até 24 horas após o óbito.
A cerimônia fúnebre deve seguir o protocolo do costume judeu, sem uso de flores ou enfeites. O intuito é frisar a igualdade de todos em sua última morada.