Na última sexta-feira (9), a queda de um avião da Voepass em Vinhedo, interior de São Paulo, causou a morte de 62 ocupantes e chocou o país. No último domingo (11), a Globo repercutiu o acidente aéreo por meio do Fantástico e fez uma importante revelação a respeito da aeronave, modelo ATR-72-500, envolvida na tragédia.
Bastante comovida com o ocorrido, Poliana Abritta foi a responsável por levar ao público a nova informação e relatou que o avião que caiu em Vinhedo registrou problema hidráulico e contato anormal com a pista, o que provocou um ‘dano estrutural’, cerca de 4 meses antes da tragédia.
Fantástico revela problemas recentes apresentados pelo ATR-72-500
“O que o Fantástico traz agora é uma informação nova”, disse Poliana Abritta ao repercutir o acidente aéreo em Vinhedo e revelar ao público que a aeronave sofreu um ‘dano estrutural’ em março deste ano. Após passar a novidade aos telespectadores, a apresentadora chamou uma matéria contando detalhes do que teria acontecido com o avião.
Segundo documentos apresentados pela Globo, por meio do Fantástico, a aeronave envolvida na tragédia chegou a ficar 4 meses fora de operação devido ao choque da calda do ATR com a pista, o que teria causado um ‘dano estrutural’ antes do acidente. Depois disso, o avião chegou a voar, sem passageiros, para novo reparo e retomou as atividades no dia 13 de julho, até cair na sexta-feira passada.
Dano estrutural pode ter contribuído para a queda da aeronave?
O Fantástico conversou com o comandante Ruy Guardiola, pioneiro no uso de ATR no Brasil, que falou a respeito do ‘dano estrutural’ sofrido pela aeronave meses antes da queda. Questionado se esse problema poderia ter contribuído para a queda do avião, o especialista confirmou a hipótese. “Não é possível uma aeronave que tem um dano estrutural ser liberada para voo. Isso a investigação agora vai verificar”, declarou.