A Polícia Federal indiciou nesta quinta-feira (4) o ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e mais dez pessoas por envolvimento no desvio e venda de joias do acervo da Presidência da República.
As investigações apontam que Bolsonaro, juntamente com seus aliados, cometeu crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os relatórios da PF, que devem ser remetidos ao Supremo Tribunal Federal e, posteriormente, à Procuradoria-Geral da República, revelam um esquema sofisticado de apropriação indevida de joias valiosas que pertenciam ao acervo presidencial.
Bolsonaro e aliados são indiciados
As joias, que deveriam ser preservadas como patrimônio público, foram desviadas e vendidas no exterior. Bolsonaro teria utilizado sua posição para facilitar o desvio das joias, enquanto Mauro Cid desempenhou um papel crucial no esquema, sendo uma peça-chave nos inquéritos após fechar um acordo de delação premiada.
Além de Bolsonaro e Cid, outros dez aliados e auxiliares do ex-presidente foram indiciados. Entre eles, destacam-se os advogados Fabio Wajngarten e Frederico Wasseff, que também estão implicados nas investigações. Os indiciamentos abrangem uma série de acusações, incluindo a facilitação das vendas das joias e a ocultação dos lucros obtidos com essas transações.
Notícia no Jornal Nacional
Renata Vasconcellos anunciou a reportagem de quase quatro minutos sobre o ex-presidente da República. Bolsonaro enviou sua defesa ao Jornal Nacional. Renata Vasconcellos, ao vivo no telejornal mais assistido da TV brasileira, afirmou que a defesa de Bolsonaro disse que não vai comentar o caso porque ainda não teve acesso ao despacho da PF.