Matteus Amaral alegou que era “preto” para ingressar na universidade por meio da cota racial do Brasil. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (4), pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar).
A instituição comentou sobre o caso por meio de uma nota enviada ao colunista Gabriel Perline, do Contigo!. No comunicado, o IFFar destacou que o curso não é mais oferecido pela instituição, por isso, ressalta que o vice-campeão do BBB24 não consta mais como um dos alunos da unidade.
“A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos”, confirmou o IFFar, ressaltando que o fato aconteceu em 2014 e que o ex-BBB não é mais um dos alunos da instituição.
Documento exigido para a comprovação de etnia era uma declaração do aluno
Ainda ao se pronunciar sobre o assunto por meio de nota, o IFFar informou que na época o único documento exigido para a comprovação de etnia era uma declaração feita pelo próprio estudante. No entanto, a instituição ressalta que todos editais continham a informação que o aluno poderia perder a vaga e sofrer penalidades judiciais, caso comprovado qualquer tipo de fraude na realização do processo.
Sem denúncia sobre o caso na época
Em um comunicado, a instituição ressalta ainda que a única maneira de identificar esse tipo de fraude na época seria por meio de uma denúncia, o que poderia resultar em uma investigação interna por meio de um processo administrativo. “Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época”, destacou o IFFar.
Além disso, a instituição destacou ainda que ao longo dos anos os processos no intuito de evitar fraudes foram aperfeiçoados nas instituições de ensino.