Prefeitura de São Paulo decide pagar R$ 65 milhões a Silvio Santos após grande polêmica, e motivo é revelado

O Grupo Silvio Santos queria vender o terreno por um valor maior, mas entrou em acordo com a prefeitura.

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A prefeitura de São Paulo chegou a um acordo com o Grupo Silvio Santos e pagará a ele o valor de R$ 65 milhões. Esse montante refere-se à aquisição de um terreno que já foi motivo de grande polêmica.

Nesta última terça-feira (21), um Projeto de Lei que prevê a construção de um parque no local, foi aprovado pela Câmara. O terreno tem 12 mil metros quadrados e está localizado na Bela Vista, região central da cidade de São Paulo.

O valor previsto inicialmente pelo Ministério Público era significativamente menor. De acordo com o portal G1, R$ 51 milhões virá de uma indenização que a Uninove pagará à prefeitura. A universidade conseguiu fechar um acordo com o Ministério Público em 2023, evitando um processo por suspeita de pagamentos possivelmente de propina.

Proposta para venda do terreno era bem maior

No último mês de abril, o Grupo Silvio Santos entrou em contato com a prefeitura de São Paulo através de um ofício, informando que aceitaria vender o terreno pelo valor de R$ 80 milhões. O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a Procuradoria Geral avaliou a proposta, conseguindo reduzir o valor para R$ 65 milhões.

A prefeitura utilizará o valor pago pela Uninove, mais R$ 14 milhões que serão complementados pelo município. O promotor Silvio Marques conversou com o portal G1 e declarou que esse é um valor razoável.

Uninove ainda não pagou à prefeitura

Silvio explicou que a prefeitura de São Paulo até o momento não recebeu o dinheiro da Uninove, mas acredita que poderá adquirir o terreno do Grupo Silvio Santos mesmo assim. O promotor explicou que a demora no caso ocorre, por causa de uma contestação realizada por um dos mantenedores da universidade.

“Acreditamos que nos próximos meses já teremos uma definição e o dinheiro será depositado”, disse o promotor. O projeto que prevê a criação de um parque no terreno foi aprovado nesta última terça-feira (21), sendo que 46 votos foram favoráveis e nenhum dos vereadores votou contra.