Arnaldo Duran, repórter demitido da Record no início de 2023, decidiu acionar a Justiça contra a emissora. Segundo o jornalista, ele foi vítima de capacitismo por parte do canal de Edir Macedo, por isso, pede que seja reintegrado como funcionário da empresa.
Na ação, Duran pede que, caso seu retorno à televisão não se faça possível, a emissora seja condenada por danos morais. No processo, o jornalista pede nada menos que R$ 3 milhões.
O processo foi ajuizado na segunda-feira (29), na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo. O portal de notícias F5 teve acesso à ação e informou que os advogados do repórter acusam o canal de ter explorado a doença rara do jornalista em algumas reportagens e programas de entretenimento.
Na ação movida por Duran, o jornalista pede R$ 400 mil por danos morais, mas o valor acaba chegando a R$ 3 milhões por conta de questões trabalhistas envolvendo a saída do profissional da emissora, que foi considerada irregular pelos defensores do jornalista, principalmente pelo fato de que o profissional estava em tratamento quando a demissão aconteceu.
Diagnóstico de doença rara
No ano de 2016, Arnaldo Duran recebeu um diagnóstico de ataxia espinocerebelar do tipo 3, doença degenerativa que atinge o sistema nervoso, também conhecida como síndrome de Machado-Joseph e doença do tropeção.
Jornalista já falou sobre a doença em entrevista
Após descobrir a doença, Arnaldo Duran chegou a conceder uma entrevista para falar sobre o diagnóstico. Na época, o repórter contou que quase perdeu a voz por conta da doença, mas felizmente conseguiu recuperá-la com tratamento e orações.