Nos próximos capítulos de Renascer, um clima de tensão e desejo de vingança envolverá os personagens principais após um evento trágico. Inocêncio, um homem que sempre renegou o título de coronel, sentirá o peso de sua alcunha após a morte de José Venâncio. O fazendeiro, conhecido por sua forte presença e influência, planejará uma vingança contra Egídio, o responsável pelo disparo que vitimou o publicitário.
Em meio ao luto, o protagonista enfrentará a pressão de seus aliados, que estão ansiosos para agir contra Egídio. João Pedro, um dos filhos de Inocêncio, expressará seu desejo de vingar a morte do irmão, mas será contido pelo pai, que insiste em lidar com o assunto pessoalmente. “O assunto com Egídio é meu… E ai de quem se metê no mei’disso!“, dirá Inocêncio, demonstrando uma determinação sombria.
Damião se dispõe a matar Egídio
Segundo Carla Bittencourt, colunista do Notícias da TV, Damião também tentará intervir, mas receberá uma ordem clara para não agir. Apesar de sua lealdade e impulso para vingar a injustiça, Damião será confrontado pelo fazendeiro que pedirá calma e tempo para pensar na melhor maneira de lidar com a situação. A relação entre os dois mostra-se tensa, marcada por um respeito mútuo tingido de urgência e desespero.
A complexidade da situação se aprofunda quando Damião, frustrado, lembra a Inocêncio sobre um incidente anterior na casa de Jacutinga, questionando se o fazendeiro esperaria por outra tragédia antes de agir. O diálogo entre eles revela a profundidade do conflito interno de Inocêncio, que apesar de querer justiça, teme as consequências precipitadas de qualquer ação violenta.
João Pedro acha que o pai está esperando demais
O matador, sentindo-se responsável e capaz, insistirá para que Inocêncio lhe dê a ordem para eliminar Egídio, argumentando que ele pode ter sido apenas um intermediário em uma trama maior contra o fazendeiro. “O tar que eu dei cabo era só o intermediário. Tô pra lhe jurá de pé junto que o mandante de sua morte era o traste do coroné Egídio! E, se eu tivé errado, Deus Nosso Sinhô que me castigue por isso!“, clamará Damião, aumentando a pressão sobre seu patrão.
Enquanto isso, João Pedro compartilhará suas frustrações com Deocleciano, refletindo sobre a hesitação de seu pai em tomar uma atitude decisiva. A paciência de João Pedro está no limite, e ele questiona o tempo que seu pai está tomando para agir. “Painho tá esperâno o quê? Coroné Egídio vim se confessáprimêro pra mandá ele pro quinto dos inferno despois?“, questionará, evidenciando a impaciência e a angústia que permeiam a família diante da inação e do luto.