A cantora Tina Turner, que faleceu em 24 de maio de 2023 aos 83 anos, com certeza é uma das artistas mais lembradas e admiradas de todos os tempos. Segundo informações do jornal britânico DailyMail, a artista faleceu de causas naturais, na casa onde morava, em Küsnach, na Suíça. De acordo com a publicação, a cantora teria enfrentado, durante “muito tempo”, uma doença, que não foi esclarecida.
Com uma carreira que atravessou mais de cinco décadas, Turner se destacou inicialmente na década de 1960, e ficou conhecida mundialmente como a “Rainha do Rock ‘n’ Roll”. A força vocal de Turner, sua presença de palco energética e sua longevidade na indústria da música lhe renderam o respeito de críticos e fãs, consolidando seu status de ícone da música.
Além de sua carreira musical, Tina Turner também se destacou como atriz, com participações em filmes como “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão”.
Mas o que pouca gente sabe é que os últimos dias de vida da cantora não foram nada fáceis.
Tina Turner teve câncer no intestino
Em 2016, foi diagnosticado um câncer de intestino em Tina. No ano seguinte, ela enfrentou problemas nos rins, o que exigiu sessões diárias de diálise. Posteriormente, devido à falência renal, um transplante se fez necessário, com Erwin Bach, seu marido, sendo o doador.
Cantora também sofreu um derrame
Em sua obra autobiográfica “My love story”, publicada em 2020, Tina compartilhou que começou a notar o declínio de sua saúde em 2013 após sofrer um derrame. “Olhando para trás, consigo perceber a razão do meu destino ser como foi. Da adversidade, veio o bem. Da dor, emergiu a felicidade. E nunca me senti tão plenamente feliz quanto me sinto agora”, escreveu Tina em sua biografia.
Ela também relata no livro como sofreu de estresse pós-traumático devido ao abuso físico e psicológico sofrido nas mãos de seu ex-marido, Ike, que faleceu em 2007. Apesar de sua morte, Tina conta que era assombrada por pesadelos frequentes envolvendo ele, descrevendo sua vida conjunta como “repleta de violência e terror”.