O mundo da música reúne grandes artistas que fazem as pessoas gastarem horas e mais horas de sua semana desfrutando de um bom som. Porém como em qualquer outra profissão ou área, ela também reúne profissionais ruins e que usam de artifícios desleais e ilegais por vezes para fazerem sucesso e ganhar dinheiro. Confira agora duas grandes farsas da história da música.
Milli Vanilli
Em 1998 um produtor americano chamado Frank Farian resolveu juntar um grupo de música no qual ganhou o nome de Milli Vanilli. Porém na opinião dele, o grupo não era muito “vendável” ao público por causa de sua aparência. Assim Frank teve a “brilhante” ideia de juntar a qualidade artística desse grupo com a boa aparência de uma dupla de dançarinos aspirantes a modelos. A ideia “genial” era simples, os dançarinos se apresentaram fingindo que estavam cantando, enquanto as vozes verdadeiras era do grupo de músicos.
Essa ideia maluca incrivelmente deu certo no início, com a dupla de cantores virando sucesso. O sucesso foi tão estrondoso que a dupla venceu o prêmio Grammy de artista revelação em 1990. Até aí tudo estava ótimo, porém rumores de que o grupo era uma frase passaram a tomar conta e a dupla de dançarinos insistiam para eles serem as vozes do próximo disco, sem mais mentiras.
Cansado de toda a situação, o produtor resolveu revelar toda a farsa para o público, o grupo perdeu o contrato com a produtora e o prêmio Grammy precisou ser devolvido. Essa foi sem dúvidas uma das maiores fraudes da história da música.
Boney M
Infelizmente parecia moda na época alguém determinar de que tipo de pessoa o público iria gostar (será que até hoje não temos isso?). Assim o grupo Boney M entrava no palco para cantar, mas não cantavam de verdade, assim como no caso do grupo Milli Vanilli, algumas vozes pertenciam a cantores ocultos fora da apresentação..
Ah, e adivinha? O produtor de Boney M era exatamente o mesmo de Milli Vanilli, Frank Farian. Assim o grupo foi montado com alguns que sabiam cantar, outros não, e essa salada mista deu um trabalho danado. Assim como no primeiro caso, o cantor chegou em um ponto de exigir que no próximo disco a sua voz estivesse presente ao invés de um outro cantor. O produtor não concordou, o demitiu e contratou outro “cantor” para atuar em seu lugar, fato que não caiu bem para os fãs, o produtor precisou então recontratar Boney, que passou a cantar, mesmo não tendo uma voz digamos, artística.