Irmão de Marília Mendonça se revolta com resultado do inquérito e promete atitude: ‘Justiça ainda não foi feita’

João Augusto disse que os familiares não vão se dar por satisfeitos após a divulgação do inquérito.

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Nesta quarta-feira (04), a Polícia Civil divulgou o resultado acerca do inquérito nas investigações do caso do acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras pessoas ocupantes da aeronave. Na apuração, os investigadores classificaram os pilotos como responsáveis pelo ocorrido. A decisão, no entanto, incomodou o irmão da cantora, João Augusto.

Em entrevista ao jornalista Lucas Pasin, do site Splash, do UOL, ele revelou que os familiares da cantora não irão se contentar com o resultado do inquérito. As investigações culparam o piloto e o co-piloto pelo ocorrido, e diante disso foi arquivado, sendo decretada a extinção de punibilidade, uma vez que os responsáveis por conduzir a aeronave também morreram no acidente. 

Atitude da família de Marília Mendonça

Na visão de João Augusto, está faltando transparência nas investigações do caso, e que acabou sendo “cômodo” para as autoridades responsabilizar os pilotos, e não a companhia energética de Minas Gerais, que chegaram a se culpar por conta dos fios de alta tensão estarem em uma altura baixa. 

Ainda na entrevista, o irmão de Marília Mendonça contou que os familiares estarão de olho na entrega do inquérito para o poder judiciário, para questionar algumas situações. O desejo da família da cantora é receber respostas diretas.

“Acreditamos que a justiça ainda não foi feita e o caso não foi solucionado. Somos pessoas de fé e acreditamos que a justiça de Deus será feita. Essa não falha. Teremos um esclarecimento sobre os fatos”, afirmou o irmão de Marília Mendonça. 

As investigações

O trágico acidente que ceifou a vida de Marília Mendonça e outros quatro ocupantes da aeronave ocorreu em Minas Gerais, durante uma viagem da cantora para uma apresentação.

Na apuração do caso, os investigadores atestaram que houve um quadro de imprudência dos pilotos, que não conheciam a região onde seria feito o pouso, bem como não buscaram auxílio com outros profissionais no momento do voo. Foi descartado um possível quadro de falha mecânica ou atentado, com o piloto e o co-piloto sendo responsabilizados por crime culposo, quando não há a intenção de matar.