Ainda muito abalado pela perda da irmã Walewska, Weslley Oliveira concedeu entrevista ao UOL, quando falou publicamente sobre a morte da ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei. Contrariando uma versão que foi dada pelo marido da campeã olímpica, de que os familiares dela teriam orientado a sua não ida ao funeral da companheira, Weslley rechaçou as declarações, e trouxe detalhes das primeiras movimentações, após a notícia do ocorrido chegar.
Além de ter descartado que foi contra a presença do cunhado Ricardo Alexandre Mendes no velório e sepultamento de Walewska, que ocorreram em Belo Horizonte, Weslley disse que foi responsável por todos os trâmites após o óbito da irmã.
“Resolvi todas as burocracias, eu paguei todo o funeral. O marido da minha irmã não arcou com nada. Eu fiz o que tinha que fazer, porque era minha irmã. Corri para o prédio no dia do incidente, resolvi todas as burocracias, eu paguei tudo”, disse Weslley, revelando ainda ter gasto R$ 20 mil com todo o processo, e que nada foi custeado por Ricardo.
Walewska fez história no vôlei
Ao longo de sua trajetória nas quadras, Walewska trabalhou com grandes nomes como Bernardinho, José Roberto Guimarães entre outros, acumulando diversas conquistas. Além de passagens vitoriosas atuando por clubes, a ex-atleta escreveu seu nome na história da seleção brasileira.
Defendendo a amarelinha, ela foi campeã olímpica em Pequim, no ano de 2008, faturou três edições do sul-americano (1999, 2003 e 2007), outras três edições do Grand Prix (2004, 2006 e 2008), e ainda foi campeã do Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 1999.
Investigação do caso
A Polícia Civil de São Paulo segue apurando a morte de Walewska. No momento, nenhuma possibilidade é descartada. A campeã olímpica caiu do 17º andar do prédio onde residia. Na última vez que foi vista, a ex-jogadora estava na área de convivência do edifício. Imagens de segurança estão sendo analisadas. Depoimentos de testemunhas e do próprio marido já foram colhidos pelas autoridades.