Cissa Guimarães chora na TV Globo ao lembrar o óbito de seu filho: ‘Eu nunca vou superar, nunca vou recuperar’

Cissa Guimarães concedeu uma emocionante entrevista ao Fantástico para comentar a prisão dos condenados pelo óbito de Rafael Mascarenhas.

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A apresentadora Cissa Guimarães se emocionou em uma entrevista veiculada na TV aberta ao relembrar a morte de seu filho, Rafael Mascarenhas. O jovem faleceu em 2010 após ser atropelado em um túnel no Rio de Janeiro enquanto andava de skate com amigos.

O grupo havia escolhido o local por estar interditado ao tráfego de veículos. No entanto, Rafael de Souza Bussamra e Roberto Bussamra, pai e filho e responsáveis pelo acidente, invadiram o túnel e causaram a tragédia. Os homens tiveram as prisões decretadas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) na última semana, encerrando uma luta por justiça que durou 13 anos para a artista.

Cissa Guimarães desabafa sobre o luto eterno pelo óbito do filho

Em conversa com o Fantástico, da Rede Globo, a atriz confessou que nunca superará a dor da perda de seu filho. Cissa Guimarães relembrou que, no próximo dia 24 de setembro, Rafael Mascarenhas completaria 32 anos. Mesmo sem a presença física do jovem, ela continua a homenageá-lo em seu aniversário e na data do trágico acidente.

“Ele faria 32 anos agora dia 24 de setembro. Eu celebro a chegada dele aqui, celebro a ida dele também. Eu agradeço muito, apesar de ser a maior dor do mundo. Eu nunca vou superar, nunca vou recuperar, eu agradeço tanto por esse menino ter vindo para mim”, emocionou-se.

Cissa Guimarães agradece a rápida passagem de Rafael Mascarenhas em sua vida

Apesar da profunda tristeza, Cissa Guimarães expressou sua gratidão por ter Rafael Mascarenhas em sua vida, destacando que ele a ensinou sobre o verdadeiro significado do amor. Segundo ela, a memória do filho é o que a motiva a seguir em frente, mesmo com o luto que carrega em seu coração.

Adulteração da cena do crime

Ainda na entrevista, Cissa Guimarães fez graves denúncias contra os condenados pelo atropelamento e diante de dois agentes da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Segundo ela, os militares teriam admitido a quantia de R$ 10 mil para liberar o automóvel envolvido na tragédia. O intuito dos acusados seria enviá-lo para uma oficina de funilaria, a fim de que a aparência externa fosse modificada, de modo a atrapalhar os trabalhos da perícia.

Conforme a atriz, a oferta inicial dos acusados teria sido na casa de R$ 1 mil. Contudo, os policiais teriam exigido R$ 10 mil, quantia que foi acertada no dia seguinte. No fim das contas, o esquema foi descoberto, levando os policiais militares acusados à expulsão da corporação.