Primeiro na lista do transplante recusou coração transplantado em Faustão; 12 pacientes atendiam os requisitos

O apresentador foi internado no dia 5 de agosto e hoje recebeu o coração de um homem que tinha 35 anos, segundo o portal NotíciasDaTV.

PUBLICIDADE

Fausto Silva passou por um transplante de coração neste último domingo (27), e isso só foi possível porque o primeiro paciente da fila de espera recusou o órgão. Segundo o portal G1, a equipe médica do apresentador foi autorizada pelos responsáveis do primeiro paciente a realizarem a cirurgia.

A Central de Transplante do Estado de São Paulo informou que 12 pacientes atendiam os requisitos para receberem o órgão, sendo que quatro estavam priorizados. Faustão foi operado no início da tarde de ontem e agora está se recuperando.

O fato do quadro de saúde de Faustão ser gravíssimo o colocou como prioridade na lista de transplantes, e essa é a  explicação para a rapidez com que o novo órgão chegou até ele, mas outros fatores também são levados em conta.

Faustão foi levado às pressas para a sala de cirurgia

O boletim médico divulgado ontem (27) informou que Fausto ficará internado na UTI, ‘pois as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição’.

Ainda segundo o comunicado, durante a madrugada a Central de Transplantes do Estado de São Paulo foi acionada e imediatamente começou a avaliação do órgão doado para saber a respeito da compatibilidade.

A equipe médica leva em consideração o tipo sanguíneo e até o tamanho do coração. Fausto Silva estava na lista única de transplante do SUS e a expectativa é que ele esperasse 12 meses ou mais para receber o órgão.

Próximas horas são fundamentais para Fausto Silva

A Secretaria da Saúde de São Paulo coloca alguns pacientes como preferencial na fila de espera, considerando ‘gravidade do quadro clínico em que se encontra a pessoa e segue critérios bem estabelecidos e predeterminados pelo Ministério da Saúde’.

Os médicos continuarão acompanhando o caso de Fausto Silva para certificarem-se que não haverá rejeição, pois o organismo pode entender que o novo coração é uma ‘ameaça’.