Nesta manhã de quinta-feira (10), a apresentadora Mara Maravilha voltou a expressar descontentamento após não ter sido incluída no encontro das ex-apresentadoras infantis no evento Criança Esperança. Desta vez, a comunicadora insinuou que sua exclusão poderia estar relacionada às suas raízes indígenas e ao preconceito enraizado.
De maneira direta, Mara justificou essa omissão através de sua ascendência indígena e suas origens nordestinas. A reunião no palco do evento beneficente na última segunda-feira (07) contou com a participação de Xuxa Meneghel, Angélica e Eliana.
Mara não segurou a língua e acusou a Globo pela exclusão
Ela ressaltou que o cenário de exclusão é algo comum quando se trata de uma representante mestiça com ascendência indígena, além de mencionar suas origens nordestinas. A apresentadora questionou quantas crianças, meninas ou mulheres nordestinas como ela são frequentemente deixadas de lado em festas e eventos.
A acusação foi para a emissora porque é quem se responsabiliza pelos convites e por selecionar os famosos que irão comparecer ao evento para se apresentar. Vale lembrar que Renato Aragão, parte da história da Globo, também não foi ao evento.
Mara Maravilha diz que estão tentando apagar sua história
Por fim, Mara Maravilha alegou que estão tentando apagar sua história, apontando para a ação das outras apresentadoras como uma tentativa de marginalizar seu legado. Ela indicou que a história não permite que a retirem desse espaço do qual tentam excluí-la.
“Até a Barbie mudou… Mais uma vez tentam me apagar da história, mas ‘normal’ quando se trata de uma representante mestiça com sangue indígena, né? (Meu avô era indígena). Nordestina, que nunca deveria ter estado na TV.”, reclamou a apresentadora.
É importante recordar que Mara Maravilha tem trocado farpas com o trio de apresentadoras loiras desde 2020, quando descobriu que não foi incluída no grupo de mensagens das ex-apresentadoras infantis. Sentindo-se excluída, ela passou a expressar críticas públicas para Eliana, Xuxa e Angélica.