A Netflix, uma das maiores plataformas de streaming de séries e filmes do mundo, possui uma parceria com o grupo Porta dos Fundos, que vem lançando anualmente um episódio cunhado Especial de Natal, que na maioria das vezes satiriza Jesus Cristo e a religião cristã. Neste ano, a história não foi diferente, e foi lançada uma sátira contra o Messias e o sacrifício no deserto, após passar 40 dias sob jejum.
Na história, o grupo traz o personagem Jesus, interpretado por Gregório Duvivier, como um homem que vive uma espécie de relacionamento gay com um amigo, de jeito esquisitão, interpretado pelo humorista Fábio Porchat, que é apresentado para a família, tais como Maria e José, e aos apóstolos.
A sinopse da história já leva o telespectador a um contato com a sátira a ser feita, ao dizer: “um especial de Natal tão errado que só podia ser do Porta dos Fundos”. Todavia, isso não foi capaz de acabar com a revolta dos cristãos, que julgam inadmissível a zombaria feita contra a religião e contra o Messias.
Pessoas públicas se manifestam
A história rendeu uma série de retaliações vindas de grupos católicos, evangélicos e figuras públicas. O ator Carlos Vereza fez uma postagem, na qual lamenta o deboche feito contra a figura de Jesus, em um longo texto publicado no Facebook.
https://www.facebook.com/carlos.vereza.33/posts/846208789128263
O pastor Marco Feliciano, deputado federal, publicou no Twitter, pedindo a união dos cristãos para confrontarem a zombaria feita contra a religião.
Cristãos e não cristãos me cobram atuação contra os irresponsáveis do Porta dos Fundos. Em anos anteriores já os processei, mas a “Justiça” diz q é liberdade de expressão. Está na hora de uma ação conjunta das igrejas e pessoas de bem para dar um basta nisso. Unidos somos fortes! pic.twitter.com/FMuXolEQR1
— 👊🇧🇷 Marco Feliciano (@marcofeliciano) December 6, 2019
Cristãos fazem abaixo-assinado contra a Netflix e Porta dos Fundos
Uma petição online circula pelo site Change.org, na qual os organizadores exigem que a Netflix retire de seus acervos o conteúdo, uma vez que se trata de um grave ataque contra os cristãos. O documento conta, até o momento, com mais de 300.000 assinaturas.