Quando você vai ao cinema ou assiste de casa um filme acaba vendo apenas o resultado final daquele projeto, com suas atuações, efeitos sonoros, visuais, e por aí vai, porém você sabe o que aconteceu nos bastidores daquele filme, o que cada ator precisou fazer ou os fatos que cercaram os envolvidos na produção? Obviamente não né, e bem, algumas vezes os bastidores não são os melhores possíveis, fato que ocorreu em “E o Vento Levou”.
Com 4 horas de duração, o filme começou a ser gravado em 1936, porém somente apenas 3 anos de gravação, em 1939 o mesmo foi lançado. O sucesso enorme e os 10 Oscars vencidos pelo filme não apagaram os problemas que ocorreram nas gravações. Um dos primeiros problemas das gravações foram as constantes mudanças de diretor, foram ao todo três desde o início até o final do projeto. Todas as trocas foram ocasionadas por mau relacionamento entre os diretores e alguns atores.
A escolha da atriz que faria o papel principal no filme foi uma verdadeira batalha, todas as que os produtores queriam contratar negaram o papel, fato que acabou fazendo a produtora tomar uma medida drástica: fazer uma espécie de concurso para escolher uma atriz. Foram ao todo 1400 atrizes entrevistadas e 400 passaram por testes, algo inimaginável. Foram semanas para encontrar a atriz e finalmente Vivien Leigh foi escolhida. Escolha essa que por sinal não agradou tanto os americanos, que queriam uma americana para o papel, Vivien, porém era inglesa.
Os roteiristas também foram muito trocados, nada mais nada menos que 5 vezes, a grande verdade é que “E o Vento Levou” tinha tudo para dar errado, e acabou dando absolutamente tudo certo.
Outro problema ficava com a dupla principal, Vivien Leigh simplesmente não suportava o mau hálito de de Clark Gable, isso porque o ator tinha uma mania no mínimo estranha, ele gostava de comer cebola crua. E bem…naturalmente seu hálito não ficava dos melhores após essa alimentação “diferente”, por assim dizer. Assim, as cenas de beijo eram complicadas para acontecer.