O Encontro (Rede Globo) recebeu Leniel Borel como convidado na edição desta sexta-feira (19). Ele é o pai de Henry Borel, garoto de quatro anos que faleceu em março de 2021. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, conhecido como vereador Jairinho, são os réus pelo crime.
Durante a entrevista, Leniel Borel pontuou a dificuldade para um pai que luta por justiça para o seu filho. Segundo ele, o Poder Judiciário mais se preocupa em conceder “direitos” para Monique Medeiros e vereador Jairinho do que trabalhar em prol da punição dos criminosos. Nesse contexto, o pai de Henry Borel classificou como arbitrária a decisão que, em um primeiro momento, impedia a veiculação do caso no Linha Direta (Rede Globo) – posteriormente derrubada.
Leniel Borel cita ‘pacto brutal’ entre réus
O pai sofre pela ausência de respostas sobre os eventos que ocorreram na fatídica noite do óbito de seu filho. Leniel Borel recordou as 23 lesões sofridas por Henry Borel, conforme descrito nos laudos periciais, muito embora vereador Jairinho e Monique Medeiros continuem em silêncio quando indagados sobre os acontecimentos.
“Eles fizeram pacto brutal, pacto eterno de não falar. Porque se Monique falar o que aconteceu, ela incrimina Jairo e ela; se Jairo falar, ele incrimina ele e ela”, ressaltou.
Leniel Borel se emociona ao relembrar o assassinato do filho
Em um dos momentos mais marcantes da entrevista, Leniel Borel não foi capaz de controlar as suas emoções e surgiu com a voz visivelmente embargada. Com efeito, o pai de Henry Borel lamentou o sofrimento da criança, que agonizou aos gritos de socorro para a própria mãe antes de falecer, a qual permaneceu inerte e conivente com as atitudes brutais do namorado.