Os telespectadores que estão acompanhando O Rei do Gado verão, nos próximos capítulos, Regino (Jackson Antunes) tendo uma sensação premonitória de sua própria morte. Emocionado, ele se despedirá de Jacira (Ana Beatriz Nogueira) antes de embarcar em sua última jornada, que, infelizmente, resultará em seu assassinato na trama. O líder dos sem-terra será alvo de uma dupla de jagunços e, pouco depois de sua última conversa com a amada, perderá a vida.
Regino já tem sido ameaçado pelos pistoleiros há algum tempo, e sua cabeça está a prêmio em meio aos latifundiários da região. Além disso, outras lideranças também estão em busca de seus conselhos. Movido pela adrenalina, Regino se oferecerá para ajudar um grupo a se estabelecer de maneira pacífica, assim como Caxias (interpretado por Carlos Vereza) desejava.
Regino se despede de Jacira
Antes de partir, Regino fará um inflamado discurso para seus seguidores. Ele expressará sua luta pela terra, por um pedaço de chão onde seu povo possa plantar e sustentar suas famílias. Em seguida, Regino se aproximará de Jacira e explicará seu plano de ajudar outros companheiros a conquistarem um lugar para se estabelecerem.
Dando uma espingarda para sua esposa se proteger, ele se aproximará e a abraçará com força, sussurrando: “Amor da minha vida, mãe do meu filho, não brigue comigo“, dirá ele em uma declaração emocionada, pedindo para que Jacira espere pela sua volta.
Morte de Regino em O Rei do Gado
Sem ter para onde recorrer, já que a morte de Caxias fez com que nenhum político assumisse a causa, Regino, Lupércio (interpretado por Adenor de Souza) e Formiga (interpretado por Cosme dos Santos) pegarão seus pertences e tentarão negociar com os fazendeiros. No entanto, essa tentativa de conversa os levará à morte.
Logo no início da viagem, eles perceberão que estão sendo seguidos. Uma dupla de pistoleiros disparará vários tiros contra eles. Infelizmente, os dois amigos, Lupércio e Formiga, cairão mortos dentro do carro. Regino, interpretado por Jackson Antunes, conseguirá escapar, mas acabará sendo baleado enquanto se esconde no matagal. Ele encontrará seu trágico fim com um punhado de terra nas mãos.
Essa dolorosa tragédia não só encerra a vida de Regino, mas também evidencia a violência e a luta constante enfrentada pelos trabalhadores rurais sem-terra. Sua morte revela as tensões e conflitos existentes entre os latifundiários e os movimentos sociais que buscam a justiça e a igualdade no acesso à terra.