A recessão econômica vivida no país está se refletindo em gigantes empresas, sobretudo do ramo das telecomunicações, como é o caso da Rede Globo, maior emissora aberta do país. Com um planejamento de austeridade fiscal, o Grupo inicia um processo de corte de gastos, os quais incluem a demissão de uma série de contratados.
Outra medida a ser adotada é a fusão de alguns setores internos da emissora, dando maior eficiência e aumentando a carga horária daqueles que permanecerem. O processo de demissão deve ser gradativo, até 2022.
A coluna de Ricardo Feltrin no portal UOL apurou com base em fontes sindicalistas que dezenas de funcionários já foram demitidos. Os rompimentos contratuais estão começando de cima, sendo a maioria de trabalhadores que estão há vários anos na emissora, e consequentemente recebem salários maiores.
Demissões se estendem pelo país
Os principais alvos iniciais são os repórteres e editores da Rede Globo. Entretanto, a expectativa é de que a onda de demissões ultrapasse os demais setores, atingindo principalmente os profissionais que trabalham em São Paulo. Duas semanas atrás, foi a vez da equipe do Rio de Janeiro ser afetada pelas medidas contingenciais. Centenas de demissões ocorreram no Projac e no jornalismo.
Uma Só Globo
O propósito da Rede Globo no momento é criar um planejamento intitulado Uma Só Globo. Por meio dele, há a intenção de enxugar a empresa, adaptando os funcionários da casa para todos os núcleos possíveis da emissora, o que irá exigir menos contratados. Por exemplo: há casos em que um repórter ou comentarista trabalha fixamente para apenas um dos núcleos da emissora.