Em baixa, programa de Sikêra Jr. perde até para a TV Aparecida

Apresentador afugentou o público com o retorno das férias; programa perdeu 1/4 da audiência.

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O apresentador Sikêra Jr. retornou de suas férias e voltou ao comando do Alerta Nacional no dia 1° de fevereiro, mas sua volta fez com que o programa perdesse ainda mais audiência.

O programa da RedeTV! não conseguiu passar do nono lugar na sua faixa horária e, segundo dados de arredondamento, ficou com 0 de ibope na Grande São Paulo durante toda sua exibição. Contado nos décimos, o programa foi sintonizado por cerca de 23 mil domicílios.

A primeira edição de 2023 do Alerta Nacional sob comando de Sikêra Jr. teve uma média de 0,3 pontos entre 18h e 19h30, o que significa que apenas 0,5% dos televisores ligados escolheram assistir o policialesco que é ancorado direto de Manaus. A atração conseguiu ser uma das menos assistidas da própria RedeTV!, perdendo para canais como a TV Gazeta e a TV Aparecida.

Enquanto Sikêra Jr. estava de férias, o Alerta Nacional foi apresentado pelos membros do elenco, Luiz Rodrigues, Alex Costa e Emanoel Cardoso e conseguiu melhores índices de audiência. Na comparação com as quatro quartas-feiras anteriores, o retorno de Sikêra Jr. foi responsável por fazer 25% do público fugir da atração. Em suas piores medições, o programa chegou a ficar em último lugar no ranking das emissoras abertas.

MPF pede prisão de Sikêra 

O Ministério Público Federal fez um requerimento de prisão e a imposição de uma multa Sikêra Jr., por conta de comentários considerados racistas feitos por ele contra uma mulher em seu antigo programa na TV Arapuan, na Paraíba, em 5 de junho de 2018. A denúncia foi registrada na última segunda-feira (30). 

Durante a cobertura da prisão de uma mulher, ele fez vários comentários negativos sobre a situação da acusada, incluindo o uso de termos chulos como “vagabunda”, “preguiçosa” e “venta de jumenta“. Além disso, ele afirmou que a vítima não estava com as unhas pintadas e que “mulher que não pinta as unhas é sebosa”.

As palavras de Sikêra foram vistas pelo MPF como “ofensas injuriosas raciais”.