Pelé faleceu no dia 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, após ficar internado por um mês em um hospital de São Paulo. O Rei do Futebol deixou um patrimônio milionário, que deve ser dividido entre seus herdeiros, conforme rege a lei.
A viúva dele, Márcia Aoki, com que ele foi casado de 2016 até ir a óbito, não é a herdeira automática dele. Esse impedimento é por conta de uma lei, devido ao regime que eles tiveram no casamento. Estima-se que a fortuna do ex-jogador seja de US$ 100 milhões, equivalente à cerca de R$ 520 milhões.
Viúva de Pelé não é herdeira direta do Rei
Segundo consta no artigo 1.641 do Código Civil Brasileiro, uma pessoa com mais de 70 anos não pode se casar em regime de comunhão de bens. Com isso, o casamento ocorre em caráter de separação total.
O eterno craque da Seleção Brasileira tinha 75 anos quando se uniu em matrimônio com a empresária, sendo assim, seus bens não se “misturaram”. O que o Rei tinha antes do casamento continuou sendo legalmente dele e vice-versa.
Esse fato foi confirmado em uma matéria de Lucio Sturm, no Domingo Espetacular, da RecordTV. Na reportagem, a advogada Juliana Maggi Lima disse que ela só herdará o que estiver documentado em testamento. Os herdeiros diretos dele são os seis filhos vivos e Otávio e Gabriel, filhos de Sandra Regina, falecida em 2006.
Inventário do patrimônio de Pelé
Seguindo os protocolos patrões para o caso, depois do óbito de Pelé, a família necessita providenciar que seja feito o inventário – levantamento de todos os bens – para posterior partilha. O Rei deixou duas mansões no Guarujá, sendo uma de quatro andares de frente para a praia, onde viveu até falecer.