Aos 100 anos, Dona Celeste perdeu mais um filho com a morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Antes dele, a idosa já havia perdido Jair, morto em 2020. Pelé foi internado no fim de novembro e havia expectativa ruim quanto ao futuro.
O câncer de cólon havia avançado e a quimioterapia não respondia mais. Pelé passou a receber tratamento paliativo no Hospital Albert Einstein, que incluía anestésicos para evitar dores, e não havia previsão de que recebesse alta hospitalar. No dia 29 de dezembro, aos 82 anos, o Rei do futebol morreu.
Velório e sepultamento de Pelé aconteceram da forma como ele queria
Assim como fazia dentro de campo, onde antevia as jogadas, Pelé se preparou para a morte. O Rei decidiu como e onde seria seu velório. Também escolheu o local onde seria sepultado. O velório aconteceu no gramado da Vila Belmiro, estádio do Santos Futebol Clube.
O sepultamento aconteceu em cemitério vertical da cidade de Santos, onde os corpos do pai, Dondinho, e do irmão, Jair, estavam sepultados. O cortejo fúnebre passou em frente à casa de Dona Celeste. Acamada, a mãe do Rei é cuidada pela filha Maria Lúcia.
Dona Celeste estava dormindo
Quando o cortejo fúnebre passou pela casa de Pelé, na terça-feira (3), Dona Celeste estava dormindo. Acamada e com dificuldades de lucidez, a mãe de Pelé foi cercada pelo amor da filha. Do lado de fora, na sacada, Maria Lúcia chorava. Milhares de pessoas estavam em frente da residência, orando, tirando fotos e apoiando a família do Rei neste momento difícil.