Após o Teleton, SBT é punido pela Justiça por conduta discriminatória contra cadeirante

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Uma bomba caiu sobre a diretoria do SBT nesta semana. Logo após a transmissão do Teleton, que visa arrecadar fundos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente
(AACD), contraditoriamente a emissora de televisão foi punida pela Justiça por conta de uma postura considerada discriminatória contra um mulher cadeirante.

Uma das revendedoras dos produtos Jequiti, após ser sorteada para participar do programa Roda a Roda, foi impedida de subir ao palco da atração. Isso porque o estúdio não contém rampas de acesso para deficientes físicos. Por conta disso, a 22ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o SBT a indenizar a cadeirante no valor de R$ 30 mil, motivando a decisão por conduta discriminatória.

Por não conseguir subir ao palco, ela precisou acompanhar o programa no meio da plateia, em uma posição considerada desconfortável, também sem as medidas apropriadas para acomodar um deficiente físico que necessita de cadeira de rodas.

Revendedora Jequiti é barrada na portaria

Logo na chegada aos estúdios do SBT, sua entrada foi negada, por conta da inviabilidade que a estrutura do local impõe para o deslocamento de cadeirantes. Depois de algum tempo, a mulher até conseguiu adentrar ao local, mas precisou nomear uma procuradora para que pudesse participar do programa em seu lugar.

Resposta do SBT

Em defesa, a emissora paulista afirma que suas instalações seguem rigorosamente as normas importas pelo Corpo de Bombeiros de São Paulo e da ABNT. Além disso, o empecilho para a subida da mulher ao palco foi justificado como medidas de segurança.