A Rede Globo sempre se destacou pela produção de novelas. No final dos anos 80, a emissora perdeu um grande nome da teledramaturgia. A atriz participou da novela Fera Radical, exibida em 1988. A trama de Walther Negrão acabou sendo marcada pela despedida da saudosa Yara Amaral. Ela faleceu pouco mais de um mês depois do término do folhetim.
A atriz Yara Amaral foi uma das vítimas de acidente que marcou o final daquele ano. Aos 52 anos, ela morreu no naufrágio do barco Bateau Mouche. A tragédia aconteceu na Baía de Guanabara, cidade do Rio de Janeiro, durante a virada do ano. Ela estava acompanhada da mãe de 73 anos, Elisa Gomes. As pessoas estavam no barco acompanhando a queima de fogos do Réveillon. A embarcação naufragou às 23:50 do dia 31 de dezembro de 1988. No total, 55 pessoas perderam a vida.
Barco naufragou durante queima de fogos
A embarcação acabou afundando, mas a atriz não morreu afogada. A sobrinha da artista conversou com o portal de notícias Splash e deu detalhes sobre o que teria acontecido com a tia. Ela contou que quando Yara foi ao banheiro e viu a água do vaso sanitário subindo acabou sofrendo um ataque do coração. “Na verdade, ela não morreu afogada, ela teve um infarto só de ver a água entrando no barco”, relatou Larize Amaral.
Na ocasião, a atriz estava em cartaz em uma peça de teatro. Inclusive, ela era protagonista na história. O último trabalho dela foi dando vida a Joana Flores que fazia par romântico com o ator Paulo Goulart. O objetivo dela na trama era descobrir a verdadeira face da identidade de Cláudia, interpretada pela atriz Malu Mader.
Fera radical, último trabalho de Yara Amaral
Segundo informação compartilhada pelo site Memória Globo, a novela Fera Radical foi escrita pelo autor Walther Negrão em apenas 40 dias. Foi necessário fazer o projeto às pressas para substituir um folhetim que não entrou na grade da emissora. Hoje em é possível assistir o folhetim no Globoplay.