Jair Messias Bolsonaro (PL), atual presidente do Brasil, recebeu uma grave acusação de seu ex-aliado, o deputado federal Julian Lemos (União-PB), na noite da última segunda-feira (07/11). Segundo o parlamentar, o casamento de Bolsonaro não passaria de uma fachada e ele teria agredido sua esposa mais de uma vez.
O primeiro registro da agressão, segundo o deputado, teria sido durante um período de férias em que os dois passaram separados. Michelle teria decidido fazer um procedimento estético e Bolsonaro já teria partido para a agressão contra a esposa.
Já o segundo momento relatado seria mais recentemente, após a perda da reeleição para presidente. O parlamentar afirmou que Michelle estaria “toda marcada”. Veja abaixo no vídeo o depoimento de Julian, em entrevista para um podcast.
Julian Lemos, ex-aliado de Bolsonaro, diz que o presidente bate em Michelle Bolsonaro:
“A relação é de fachada. Ela não quer nem ver ele. Nas primeiras férias dele, que ele foi pra uma ilha, ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela!” pic.twitter.com/4iIY4ytUtp
— Carlinhos 🚩🏳️🌈 (@camff0) November 8, 2022
Deputado joga no ‘ventilador’ o que saberia sobre relação de Bolsonaro e Michelle
Além das agressões, o deputado relatou que a própria Primeira-Dama não teria mais vontade de estar perto do marido. Julian afirmou que Michelle tem evitado agendas públicas ao lado de Bolsonaro.
“Ela não aguenta nem ver ele. Deu uns tapas nela, durante as primeiras férias dele, que ele foi pra uma ilha. Ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela, dentro de casa. E agora deu outros empurrões nela de novo. Está toda marcada”, acusou o deputado federal.
Lei Maria da Penha é aplicada para casos de violência doméstica
Desde que foi criada, a lei nº 11.340 de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, estabelece mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Caso seja comprovada a violência do atual presidente contra sua esposa, Michelle Bolsonaro, o político pode ser penalizado nos termos da lei.
Após perder o mandato, em janeiro de 2023, Bolsonaro já não terá mais imunidade. Caso seja denunciado, a pena que ele poderá cumprir será de detenção de três meses a dois anos, além de outras sanções cabíveis. Uma das formas mais rápidas de denunciar violência doméstica é ligando para o número 180 ou comparecendo a uma Delegacia da Mulher mais próxima.