Neste último domingo (15), 26 empresas fizeram de suas soluções para modernizar a votação no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deverá, agora, avaliar os resultados dos participantes em questões como características técnicas, segurança, logística, transparência. GoLedger, INEPP e OriginalMy estavam entre as cinco participantes que usaram blockchain nos testes que viabilizaram os votos em celulares e tablets.
Ainda no domingo, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que o novo sistema digital de votação, usando dispositivos eletrônicos, poderá ser adotado em 2022 se passar pelos testes de confiabilidade. Ele mesmo testou algumas das soluções apresentadas.
Em conversa com o INEPP representando a POP BLOCKCHAIN, contou a experiência e o plano para o sistema eleitoral Brasileiro.
Marcus Lisboa, fundador do Inepp, fazendo o teste em Curitiba.
O Inepp foi uma das 10 participantes do teste em Curitiba. Os eleitores saiam de suas zonas eleitorais, passavam pelo local onde eram feitos os testes e quem quis, pode votar de forma online na eleição simulada, pelo próprio celular através de um scanner do QR code da aplicação do Inepp ou em 6 totens com tablets.
“Os votos foram registrados em poucos segundos em nossa blockchain de forma permanente, imutável, auditável e assegurando o sigilo do voto e transparência com a geração de uma hash para cada voto, cuja chave privada não é custodiada nem pela blockchain, nem pelo TSE. É ativada pelo reconhecimento facial, biometria e outros mecanismos de identificação e validação integrados no módulo Proof of Participation (PoP) Docs, habilitando a votar no módulo PoP Vote”, explicou Marcus Lisboa.
Para Hugo Luigi, advogado especialista em economia digital, e também presidente do INEPP “não existe volta no caminho da transparência e inclusão que a tecnologia está trazendo ao mundo, todos os setores tem sido impactada com grandes mudanças e agora as pessoas procuram um sistema eleitoral em que possam confiar, a blockchain traz esta solução tirando o controle da mão de uma autoridade e colocando na mão de todos. A blockchain é um sistema autônomo e que pode ser 100% auditado, não pode ser adulterado ou hackeado, por isso foi a tecnologia que escolhemos para trabalhar.“