Gilberto Barros é condenado pela Justiça por crime de homofobia; ele disse que bate em homens que se beijam

Em entrevista com Sônia Abrão, Gilberto Barros alegou que bateria em casais homoafetivos.

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O apresentador Gilberto Barros foi condenado a dois anos de prisão por praticar o crime de homofobia. Até então, o caso dele é único, visto que essa foi a primeira vez na Justiça brasileira que alguém é condenado à prisão por cometer esse tipo de crime. Há três anos, a homofobia é considerada crime de racismo, e a pena varia de 1 a 3 anos, mas pode ser convertida em trabalho comunitário e pagamento de cestas básicas. No entanto, quando a situação é mais grave, a pena pode ser de 5 anos.

Quem fez a denúncia foi o jornalista Willian de Lucca, que vibrou com a notícia na internet. Anteriormente, o ex-funcionário da Band já havia sido condenado pela Secretaria de Justiça de São Paulo a pagar uma multa no valor de trinte e dois mil reais, no entanto, agora ele terá que responder de forma criminal.

A situação aconteceu durante uma entrevista com Sônia Abrão para um programa dele, no YouTube, em 2020. Na ocasião, Gilberto disse que assim que ele chegou em São Paulo, vindo do interior, ele precisava acordar muito cedo, e quando ia guardar o carro na garagem, presenciava vários homens se beijando porque tinha uma boate gay próximo ao local.

Segundo ele, não tem nada contra quem faz isso, “mas eu também vomito, eu sou gente, hoje em dia se quiser fazer na minha frente faz. Apanha os dois, mas faz”. Ao ouvir a fala do colega, Sônia ficou calada e não fez nenhum comentário sobre o assunto.

Barros terá que prestar serviços para a comunidade e ainda pagar o valor de cinco salários mínimos, que serão convertidos em cestas básicas para pessoas carentes.