Os depoimentos prestados por Mariana Cardim em razão do acidente cometido pelo modelo Bruno Krupp foram marcados por tensão. A mulher é mãe do adolescente que perdeu a vida ao ser atingido pela motocicleta conduzida em alta velocidade. À base de remédios à 16ª Delegacia de Polícia, localizada na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, passou mal e precisou ser atendida em diversos momentos.
No total, Mariana prestou depoimento por cerca de quatro horas diante das autoridades policiais. O condutor do atendimento foi o delegado Antenor Lopes, lotado como diretor do Departamento Geral da Capital da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A mulher esteve acompanhada por duas irmãs, Maura Cardim e Débora.
“Tenho tentado evitar muito assistir às reportagens. Estou conseguindo lidar com isso com muita fé e remédios”, disse a mãe do adolescente João Gabriel, de 16 anos, aos jornalistas que lhe aguardavam na saída da Delegacia de Polícia. Segundo ela, reviver o drama lhe causa uma “crise de tremor muito forte”.
Em entrevista ao Fantástico, Mariana Cardim afirmou que não guarda nenhum sentimento de raiva contra Bruno Krupp. Todavia, está ciente de que o modelo é duramente criticado nas redes sociais em razão do acidente que deu causa.
Em outro trecho da reportagem, destacou que o fato de não guardar rancor do modelo não significa dizer que o mesmo não tenha que pagar nos ditames da “lei dos homens”. “A gente vive numa sociedade que tem justiça”, alegou. “Mas eu, Mariana, não quero julgá-lo”, ressaltou a mãe da vítima.
