A série documental que retrata o crime que tirou a vida de Daniella Perez (1970-1992) foi intitulado como Pacto Brutal por um motivo que se mostra claro. A mãe dela, Gloria Perez, e membros da polícia e do judiciário acreditam que o assassinato foi o desfecho de um acordo criminoso e um ritual macabro.
Os condenados pela morte da atriz foram Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. Esse “sacrifício” da vítima contou com alguns elementos místicos, entre eles lua cheia, tatuagem, confecção de um círculo de fogo e até a devoção de divindades.
Assassinato de Daniella Perez
Todos os elementos macabros ou que tragam algum tipo de comprometimento envolvendo o casal, são trazidos à tona no quarto episódio do documentário. A série está disponível para assinantes do serviço por streaming HBO Max.
De acordo com José Muiños Piñeiro Filho, desembargador, mas que foi o promotor do caso, toda a relação de Pádua e Thomaz é ritualística, sendo que um dos mais significativos é uma tatuagem. O condenado tatuou o nome de Paula no pênis, já Paula o nome dele na região da virilha.
Durante as investigações, Guilherme de Pádua usou isso como prova, para dizer que era muito apaixonado pela esposa, que foi citada como possessiva e ciumenta em alguns depoimentos. Esse sentimento teria chegado ao seu ápice na noite do crime que tirou a vida da atriz. Mauricio Mattar atuou com ele em uma peça e disse que o colega de elenco tinha uma devoção exacerbada, assim como Paula.
Ritual pode envolver morte de Daniella Perez
“É ritual. Não tô dizendo magia negra, é ritual. Cada um na sua razão de ser, na sua psicopatia, sem limite“, falou o desembargador. No local onde ocorreu o assassinato, o corpo de Daniella estava dentro de um círculo demarcado com fogo. O dia do crime era a última lua cheia do ano e havia um arbusto por perto.