Os telespectadores da novela Pantanal puderam ver nos últimos capítulos o tão aguardado casamento entre Jove (Jesuíta Barbosa) e Juma (Alanis Guillen). O amor entre os dois protagonistas é marcado por idas e vindas por conta do forte temperamento de Juma, e promete ser assim até o final da trama, adaptada por Bruno Luperi, que se baseou no texto de seu avô, o lendário Benedito Ruy Barbosa.
Toda vez que alguém aperta o calo da menina-onça ela insiste para Jove que quer voltar para a sua tapera. Esse looping infinito também aconteceu na versão original de Pantanal, que foi exibida em 1990 pela já extinta Manchete, e acabou virando piada nas mãos do grupo humorístico Os Trapalhões.
Os humoristas não se importaram que a novela era de uma emissora rival e fizeram a primeira versão de Jove e Juma na TV Globo. Na esquete, que foi resgatada recentemente nas redes sociais, Dedé Santana interpretou o fazendeiro José Leôncio, Renato Aragão deu vida a Jove, Andréa Sorvetão foi a Muda e Mussum acabou roubando a cena como Juma Marruá.
A versão dos Trapalhões ganhou o nome de “Espantanal” e vem divertindo bastante os internautas devido ao sucesso do remake da TV Globo. A cena teve direito até ao Mussum de Juma virando uma garrafa de cachaça e ao humorista repetindo incessantemente o bordão: “Eu quero é vortá pra casa“, que é o equivalente ao “Quero me embora, Juventino“, que é repetido pela personagem na versão atual.
A esquete foi postada de forma integral pela página “Mussum Sinceris”, que é dedicada a preservar a memória do grupo humorístico.