Regina Duarte terá que devolver mais de R$ 300 mil aos cofres públicos após ter sido enquadrada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após a prestação de contas de um projeto financiado pela Lei Rouanet ter sido recusada pelo Ministério da Cultura.
Na quinta-feira (21), foi publicado no Diário Oficial da União, a recusa do secretário especial da Cultura, Hélio Ferraz, a um recurso que havia sido protocolado pela empresa de Regina Duarte a respeito das contas da peça Coração Bazar.
Segundo a revista Veja, a prestação de contas do espetáculo já teria sido recusada pela área técnica da Cultura no ano de 2018. A empresa de Duarte se beneficiou de R$ 321 mil para a produção de Coração Bazar, diante disso, com a decisão judicial, a atriz é obrigada a restituir R$ 319,6 mil deste valor ao Fundo Nacional da Cultura.
A dívida da famosa com os cofres públicos ainda não havia sido cobrada por conta da apresentação de um recurso, que acabou sendo negado nesta semana.
Em 2018, em conversa com a revista Veja, o filho de Regina Duarte, André Duarte, chegou a afirmar que a prestação de contas da peça não teria sido aprovada por conta de um descuido. André afirmou que havia a falta de documentos comprovando que a peça havia sido exibida de forma gratuita entre os anos de 2004 e 2005, assim como estaria, segundo ele, determinado no contrato assinado pela produtora.
Vale lembrar que Regina Duarte chegou a permanecer por algum tempo como secretária especial da Cultura do governo de Jair Bolsonaro (PL). Após polêmicas em torno do assunto, a atriz deixou o cargo apenas dois meses e meio após ter sido admitida.