A Justiça teve que intervir por meio de policiais para conseguir fazer a penhora de bens na casa do cantor Hudson, parceiro musical de Edson. O caso aconteceu na cidade de Limeira, no Estado de São Paulo.
A decisão de penhora foi ordenada por um juiz durante um processo que estava sendo movido pelo ex-empresário dos sertanejos, em que Wagner Mendes cobra uma dívida dos dois estipulada no valor de R$ 9 milhões.
O valor total é de uma multa, que também está incluso os juros de um contrato assinado que não foi cumprido pelos músicos com o empresário há treze anos.
A ação com a presença dos policiais aconteceu no último dia 27, na parte da manhã. Os profissionais tinham autorização da Justiça para arrombar o imóvel e até cofres, caso a entrada do oficial de Justiça para realização da penhora fosse dificultada pelo proprietário.
“Caso estritamente necessário, fica deferida ordem de concurso policial e ordem de arrombamento, inclusive de cofres eventualmente existentes”, declarou o magistrado Guilherme Silveira. Três viaturas policiais marcaram presença no condomínio do famoso.
No entanto, os advogados de Hudson afirmaram para à Justiça, que foram um “batalhão de policiais” com o oficial de Justiça, e ainda declararam que existiu um “abuso de autoridade” por parte dos profissionais. Sendo que eles estavam lá apenas para intervir caso houvesse alguma necessidade no momento da penhora.
Mas, eles alegam que não foi isso que aconteceu. Segundo os defensores, a situação que era para acontecer de forma tranquila, acabou se transformando em uma operação policial, com direito a ameaças contra quem trabalha na portaria, que estavam apenas fazendo o seu trabalho como de costume.