José Leôncio sempre bateu no peito para dizer que consegue comandar os negócios de maneira positiva e mantê-los funcionando a todo vapor, mesmo já estando estabilizado financeiramente. Porém, quando fizer uma viagem até São Paulo para fazer um balanço de tudo que possui, o pantaneiro vai ter uma surpresa bastante desagradável.
Ao se dar conta da situação, o homem questionará se passou algum terremoto nas suas finanças. “Um não, patrão… Vários”, dirá Davi, funcionário encarregado de administrar o patrimonio do pai de Tadeu em São Paulo.
Quando Jove foi dado como desaparecido, o personagem de Marcos Palmeira concentrou toda sua energia em encontrar o herdeiro sumido na mata do bioma, e, como consequência, acabou deixando os negócios em segundo plano.
O funcionário argumentará que procurou pelo dono de terras inúmeras vezes na fazenda, mas nenhuma delas teve retorno. A partir desse momento, os valores do filho do Velho do Rio começaram a ser colocados em xeque pelos funcionários.
Zé sempre fez questão de se manter fiel aos seus valores e prosperar respeitando a natureza que o rodeia, mas a equipe do financeiro começará a pressioná-lo dizendo que ele deve acompanhar o capitalismo exigido pelo mercado. “Acontece que foi esse gado quem me trouxe (…) Eu tenho mais apreço por cada cabeça de boi que tão nos meus pastos que eu tenho por ocê”, dirá o homem conhecido como ‘o rei do gado’.
O pantaneiro vai decidir vender uma parte do gado e evitar pegar empréstimo no banco. A essa altura, ele já vai ter assumido Tadeu como filho e o encarregará de ficar responsável pela transação.
Por outro lado, sua relação com Jove vai ficar cada dia mais complexa, os dois terão uma briga depois que o rapaz decidir levar Juma com ele para o Rio de Janeiro, sem sua permissão.
O playboy deixou claro que não tem vocação para ser peão e não pretende seguir os passos do pai na pecuária. Depois disso, o dono de terras vai mandar suspender a mesada do herdeiro. “Pode mandar suspender (a mesada). Ele diz que não precisa da minha caridade e eu nunca tive vocação pra sustentar homem barbado”.