BBB22: Arthur Aguiar cometeu abuso psicológico? Especialistas ensinam como identificar e se defender

Discursos de Arthur Aguiar no BBB22 estão sendo apontados como abuso psicológicos por alguns especialistas.

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Os discursos de Arthur Aguiar durante as dinâmicas no BBB22 estão sendo acusados, por alguns especialistas, como abusos psicológicos para cima do interlocutor. A psicanalista Manuela Xavier chegou a fazer uma análise dele, acusando-o de gaslighting, em uma publicação que foi compartilhada por Jade Picon.

Esse termo tem origem da língua inglesa e denomina um tipo de manipulação que é usada para designar um tipo de abuso psicológico. Maira Cardi, mulher de Arthur, apontou o gaslighting como doença psíquica.

A psicóloga Camila Brito Puertas, concedeu uma entrevista para o portal UOL e, na ocasião, disse que essa não é uma patologia, porém, como ética de sua profissão, ela não pode analisar o ator, uma vez que ele não é seu paciente, mas aponta como o termo pode ser identificado: “Na realidade, o abuso emerge da formação cultural de um homem, dos modelos masculinos e da criação. Em outras palavras, é um problema de valores, não um problema psicológico”.

Como identificar abuso psicológico

A tarefa mais difícil e importante é reconhecer a condição de vítima, não tentando justificar os maus-tratos recebidos. A pessoa que sofre abuso sente que pode haver algo que justifique o comportamento abusivo, o que nunca existe. Com um apoio é importante identificar as expressões feitas pelo agressor.

As maiores características do gaslighting são: mentiras que a pessoa começa a duvidar de si mesma; chantagem emocional; incoerência em comportamentos; palavras amáveis para confundir a vítima; exaustão mental; acusações sem cabimentos; constrangimentos públicos; humilhação.

Como se defender de abuso psicológicos

A vítima não consegue identificar sozinha que está sofrendo abuso e a culpa disso jamais deve recair sobre ela. Quando a pessoa começa a passar por dificuldades em relacionamentos pode procurar apoio de amigos e profissionais. Pessoas próximas também podem “ligar o sinal de alerta” do abusado.