Monica Iozzi foi repórter do extinto do CQC, da Band, o programa de humor tinha grande destaque no cenário político do país pelo fato de abordar temas que eram considerados polêmicos. A bela fazia as reportagens diretamente de Brasília, onde conversava com políticos nos corredores do Congresso.
Na ocasião, Bolsonaro ainda era deputado federal, não muito notório no âmbito nacional, o que mudou quando o programa chegou ao fim.
Durante entrevista para a Splash, Monica falou sobre o período que trabalhou no programa. Ela contou que na época, considerava estar fazendo uma denúncia, mas, hoje em dia, já enxerga sua contribuição de uma maneira diferente.
Segundo ela, a mesma foi quem mais fez entrevistas com o atual presidente no programa, quando eles mostravam as matérias com o parlamentar era com o intuito de fazer uma denúncia, principalmente fazer com que as pessoas questionassem como era possível existirem políticos daquele nível.
Em algumas discussões recentes na mídia, o papel do programa ao dar visibilidade para o presidente foi bastante debatido. Porém, Monica contou que as intenções eram somente prestar um serviço para os telespectadores.
Ela desabafou querer levantar a discussão de como alguém sem qualquer preparo para um cargo público, e fazendo um discurso de propaganda de ódio, poderia está ocupando aquele lugar.
Quando foi questionada se ela se arrepende de ter dado visibilidade a ele no programa, ela relatou que não poderia imaginar o que iria acontecer nos próximos anos. “Não dava para saber que mostrar o Bolsonaro pudesse ser uma coisa tão perigosa. Não dá para imaginar que daria [nisso]”, falou ela durante a entrevista.