Após acusação de corrupção e peculato, suposto vídeo de Wesley Safadão furando fila da vacina viraliza na web

Depois do escândalo da vacinação, a assessoria do cantor publicou uma nota informando que o inquérito foi arquivado.

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Uma filmagem que supostamente aparecem o cantor Wesley Safadão e sua mulher, Thyane Dantas, furando a fila da vacinação viralizou na web após o artista ser acusado de corrupção e peculato. O vídeo foi divulgado na declaração da esposa do artista ao Ministério Público.

Em 2021, a mulher do cantor também se envolveu em uma polêmica em relação à vacinação contra a Covid-19. Tudo indica que Thyane tenha tomado a vacina antes de sua vez, já que ela não fazia parte do grupo das pessoas que tinham prioridades na fila da vacina.

Na época, a equipe da influencer digital falou que ela tomou a vacina na ‘Xepa’, que é quando sobram vacinas e para não descartar a dose, qualquer pessoa pode utilizar. No entanto, a prefeitura de Fortaleza negou a informação.

Por conta disso, o cantor Wesley Safadão, a influenciadora Thyane, a produtora Sabrina Tavares e uma servidora foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará. Contudo, nesta semana o Tribunal de Justiça do Ceará arquivou o inquérito na polícia civil,  onde estava investigado as supostas infrações cometidas.

Após o escândalo, a assessoria do cantor publicou uma nota oficial comunicando que a investigação foi suspensa. No entanto, o Tribunal de Justiça autorizou o Ministério Público continuar averiguando a conduta dos servidores, com relação ao artigo 312 do Código Penal Brasileiro, que prevê o crime de peculato. O advogado do músico, Willer Tomaz, afirmou que irá recorrer à decisão no Superior Tribunal de Justiça.

Segundo o advogado, o Ministério Público está querendo incriminar pessoas inocentes, pois tais acusações são falaciosas. Ele ainda disse que seu cliente não cometeu nenhum delito e a denúncia por peculato e corrupção passiva privilegiada é descabida.

De acordo com Tomaz, não existem provas concretas que possam incriminar o cantor, e que por conta disso não há indícios de que ocorreu o crime. “Não existe uma única prova que ampare a denúncia. A defesa não se renderá e provará a inocência dos envolvidos, pessoas idôneas e com passado limpo”, disse o advogado.