A Record TV foi atacada nas redes sociais após a cobertura sobre a tragédia na cidade de Capitólio. O plantão jornalístico da emissora falou sobre a morte de pelo menos vinte pessoas, algo que não foi confirmado oficialmente.
Nas redes sociais, não demorou muito para que os usuários condensassem o erro da emissora de Edir Macedo, uma vez que os números preliminares eram bem menores: três pessoas haviam perdido a vida àquela altura, segundo dados oficiais.
A confirmação oficial do Corpo de Bombeiros chegou através de uma reportagem da GloboNews.
Dentre as críticas, está o comentário de Cleber Lourenço, que afirmou que o canal “consegue envergonhar o jornalismo brasileiro“. Ainda segundo o usuário do Twitter, o erro nos números mais atrapalha que ajuda e finaliza: “Que emissora horrorosa”.
Número é atualizado na manhã de domingo
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerias atualizou o número de vítimas da tragédia na área dos cânions de Capitólio, município localizado no Sul do estado. De acordo com informações divulgadas pelo portal R7.
Os mergulhadores que atuam na área encontraram o corpo de um homem, submerso no rio na manhã deste domingo (9). Os detalhes ainda dão conta de que o corpo foi encaminhado para o posto de comando, onde os especialistas farão os procedimentos necessários para identificar a vítima. No momento, outras duas pessoas ainda estão desaparecidas.
No total 50 pessoas estão trabalhando na área para encontrar os desaparecidos. Entre eles estão militares do Corpo de Bombeiros e também da Marinha. São 11 mergulhadores, três motos aquáticas e 4 lanchas.
Tragédia em Capitólio
O desabamento, de acordo com especialistas, pode ter acontecido por conta da erosão do solo. Além disso, as fortes chuvas que atingem Minas Gerais há dias podem ter ajudado a acelerar o processo de infiltrações.
Os paredões e falésias cedem naturalmente com a ação do tempo. Segundo Joana Paula Sanchez, que é especialista em turismo geológico, uma ação que poderia ter evitado a tragédia seria um mapeamento da região. Com isso, seria possível evitar que as pessoas estivessem tão perto de um local que oferecesse um risco tão grande.
Além dos oito mortos, quatro pessoas estão internadas e dezenas estão feridas. A Polícia Civil está investigando o caso. A Marinha deverá investigar se existia autorização para as lanchas estarem na área.