O apresentador Carlos Alberto de Nóbrega esteve presente no podcast Inteligência LTDA e confidenciou para Rogério Vilela que sofreu preconceitos em sua passagem pela TV Globo. Na emissora carioca, Carlos Alberto era um dos redatores do programa Os Trapalhões e também contracenava com o quarteto humorístico.
Na época, a Globo resolveu homenagear o programa A Praça da Alegria, que tinha chegado ao fim após a morte de Manoel de Nóbrega, pai de Carlos Alberto e inventor do formato que continua na TV brasileira há mais de meio século. Carlos Alberto roteirizou a nova atração da Globo, mas foi informado por Boni que não seria ele quem sentaria no banco eternizado por seu pai.
Boni escalou Miele para comandar a nova Praça, temendo as comparações que Carlos Alberto sofreria por ser filho de Manoel de Nóbrega. O programa não permaneceu por muito tempo na grade da emissora, pois segundo Carlos Alberto, a Globo e parte dos atores torciam o nariz para o formato simples da atração e queriam algo mais elitizado. “Tinha muito preconceito. A Globo não engolia A Praça, era um programa popular“, revelou Carlos.
O veterano apresentador revelou que a atriz Regina Casé foi uma das que tinha preconceito com o trabalho dele e pediu à direção da emissora para não contracenar com ele no final de uma novela. Carlos Alberto participaria do último capítulo da novela Espelho Mágico, mas foi pressionado pela atriz à não entrar em cena: “Não vai entrar“, revelou o apresentador.
Carlos contou ainda que em uma outra oportunidade, quando já estava no SBT com A Praça é Nossa, o seu programa começou a bater em audiência justamente uma atração de Regina Casé, que não ficou nada satisfeita com a derrota e deu uma forte declaração: “Perder é normal, chato é perder para Praça“.
Carlos Alberto de Nóbrega disse que não guarda nenhuma mágoa da atriz e que torce para o seu sucesso.