A cantora Luisa Sonza, de 23 anos, passou por um susto ao tentar embarcar em um avião rumo a Portugal para a realização de uma turnê. O motivo do sufoco foi o fato de a mulher ter sido dada como morta pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao tentar acessar o Conecte SUS com o objetivo de provar que teria sido vacinada corretamente contra a Covid-19, a cantora descobriu que tinha sido cadastrada como falecida no portal. O aplicativo do SUS vem se popularizando cada dia mais na atualidade em virtude de conter os dados vacinais dos cidadãos. Dessa maneira, diversos estabelecimentos e aeroportos cobram a exibição do comprovante de vacina fornecido pelo app antes de alguém tentar entrar em algum local ou embarcar para alguma viagem, como foi o caso de Luisa.
Nas últimas semanas, a prática vem se tornando frequente em relação a figuras famosas. A explicação mais provável para o acontecimento é que alguém, com o objetivo de prejudicar tais personalidades, cadastre o CPF das figuras como falecidas.
Como Luisa precisava embarcar com urgência, a cantora precisou acionar, rapidamente, seu advogado. Juntos, entraram na Justiça com um processo emergencial para que o embarque fosse possibilitado da forma mais rápida possível. Caso a situação se postergasse, Luisa poderia ter sua turnê comprometida.
Resolução do problema
Com a situação caótica, o Ministério da Saúde conseguiu deferir o pedido emergencial realizado por Luisa e seu advogado, corrigindo os dados da cantora e possibilitando seu voo. Apesar do susto, a mulher conseguiu viajar e realizar os shows de sua turnê.